Qua$imorto
Quíron, O Curador Ferido
Letra de "Quíron, O Curador Ferido" com Qua$imorto
[Verso 1: Fernando Vários]
Bendita seja vossa escolha
Abençoai as nossas folhas
Iluminai a nossa trilha
Oito mil milhas
Só uma pergunta
O plural de fé é fez ou FES?
Fez: pretérito perfeito do indicativo do verbo fazer
FES: aparelhos elétricos que emitem correntes elétricas
Que permitem paraplégicos mexerem os pés
Mas não só paraplégicos e pés (calma)
Reformulando a pergunta, tirem "o plural de"
Fé é fez ou FES?
A fé fez criarmos um FES
Mano, vou crer e criar, recriar, reprocriar
Retro: trem
Hoje: metrô
E no princípio mas passavam de metros
Hoje se for pra perguntar é quantos quilômetros?
Variadas são as temperaturas
Variados são os termômetros
Variadas equações, variáveis em funções
Bastômeros tornam-se em macrômeros e micrômeros
Pessoas tornam-se milionárias e moradores de rua
Por escolha por acaso ou pelo o que?
Por escolha por acaso ou pelo o que?
[Verso 2: João, o Alquímico]
Eu, O Alquimista não transmuto mineiros
Porém palavras em símbolos
Insólito estímulo, seguimos nos ritmos eólicos
Os meus homúnculus são criaturas que eu crio e os liberto
E arranco a folha e dou liberdade a ela
E arranco a folha e dou liberdade a ela
Arranco a folha e dou liberdade a ela
Acumulamos tópicos, seguimos com o ótico no cenário caótico
Nós somos a lamparina nesse umbral exótico chamada Manaus
Em meio a natureza e o caos da Paris dos Trópicos
[Verso 3: Luiz Caqui]
Seguindo a trilha das estrelas
Eu não consigo vê-las, mas sei que estão ali
Abro meus braços perante ao infinito
Não pararei até chegar ali
Desenhei constelações conforme minha vontade
Juntei-me aos andarilhos e em troca ganhei saudade
Hoje eu olho pra ampulheta e só espero
Quem sabe um dia a caravela volte
[Ponte]
A morte não existe tudo se transforma
A morte não existe tudo se transforma
A morte não existe tudo se transforma
[Verso 4: Victor Xamã]
Ligam-se as luzes as cortinas se abrem
Nossos sonhos são tão grandes que mal cabem aqui, cabe a mim
Criar o momento oportuno, reflexōes e sonhos noturnos
Visando o início da entrada dos lucros
Os obstáculos aparentam ser eternos
Como efeito doppler, em preto e branco como Chaplin
Mas hoje eu acordei anticívico como Tyler no álbum Goblin
Juntei as pedras do caminho e dei vida a um golem
A morte não existe tudo se transforma em mirra
Essência pra poder prosperar junto com o ouro
Me deixa sentir a paz do silêncio, acender um incenso
Compartilhar o que penso
Tá tenso o clima, a chama trina
Eu fui jogado nessa terra pra viver a vida
A vaidade é inimiga do escritor
A nova escola literária com estilos próprios
[Saída: Victor Xamã]
Você verá com os próprios olhos
Você verá com os próprios olhos
Você verá com os próprios olhos
Vocês verão